5° Capítulo
Um novo quarto sem janela
O emprego
exigia dedicação de segunda a segunda, sem feriados, sem domingos livres, sem
descanso. Três meses, até a amiga voltar.
Apesar das
dificuldades já visíveis pela minha falta de experiência com este tipo de
ocupação, peguei o trabalho com muito amor. Aquela velhinha tinha sido uma
grande diretora de escola, cargo que eu entreguei de graça no Brasil para
partir. Estas lembranças incomodavam um pouco e para reforçar minha moral pensava
no curso de filosofia que ainda faria. Faria? O trabalho começava às oito horas
da manhã e terminava às dezoito horas. Onde eu acharia tempo para estudar
filosofia?