31 janeiro 2018

Crente na política

As opiniões se dividem se realmente cargo político é para crente e vemos tantos pastores envolvidos na política e eu mesma não consigo aceitar e explico. Começando a analisar o que mudou nos tempos atuais nas grandes igrejas e foi uma mudança gigantesca e vejo problemas nesta mudança. No geral situando o crescimento das igrejas que começa com um templo, depois vai se expandindo, até fora do país, e nesta multiplicação de templos, o que ocorre com o pastor líder?
Já se nota uma falha neste sistema, quando uma determinada religião independente alcança um certo número de membros ou de templos. O pastor chefe deixa de ser aquele líder antigo que visitava as famílias, que tinha atenção pessoal em orientar os lares e este líder passa a ser um agregador de igrejas, viajante. Ele precisa dar atenção a vários locais diferentes, funcionando mais como um negociador, empresário do que mesmo como pastor. Desta forma tem que colocar outros pastores para a antiga função de visitar os irmãos, aliás, nem os substitutos  praticam visita aos lares. 

Algumas religiões independentes adotaram o sistema de células, ou reuniões familiares, mas não funciona no sentido de dar apoio aos membros e sim  no sentido de adquirir novos adeptos. Não estou criticando esta maneira de levar a Palavra de Deus, sei que todo modo de fazer o IDE é de Deus. O que estou falando é que não há mais uma preocupação com os problemas dos irmãos e por isto, coisas absurdas tem ocorrido nos lares crentes. Se considerarmos que a visita do pastor agrega a família. todos podem ser aconselhados em conjunto e funcionava. Era assim antigamente.

Mas, o mais grave é quando o pastor deixa suas ovelhas e se candidata a cargo político, penso eu que nestas condições ele pensa estar alcançando mais ovelhas, porém, será que a quantidade supera a qualidade? Para  entender vou falar de alguém que eu gosto muito, um pastor com o qual eu tenho aprendido muito: Silas Malafaia. Imagina se ele se candidatasse a um cargo político e ganhasse a vaga. Ele teria que colocar outras pessoas para dirigir as igrejas do grupo ADVC. Você pode ter certeza, esta denominação não seria mais a mesma.

Então eu creio que lugar de pastor é com suas ovelhas, dando atenção, se preocupando mais com qualidade do que com quantidade, administrando pessoalmente tudo, mas longe de cargo político. O crente pode e deve opinar na política porém admoestando, corrigindo e levando a Palavra, sim, no meio político e para tanto não precisa ocupar um cargo. Não vejo ordem de Cristo neste sentido.

Que Deus nos oriente e peço desculpas aos irmãos que pensam o contrário.

Paz do Senhor a todos.
Por Alda Inácio

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