12 agosto 2011

Amor, desamor e transformação em Cristo

Este assunto parece simples, mas é muitíssimo complicado. O certo é que ao receber Cristo, sua vida deve passar por uma transformação completa. O homem mau se transforma na ovelha dócil e boa, como é o caráter do bichinho chamado ovelha  e das ovelhas de Cristo. Você deve amar aos outros como a si mesmo, e isto acotece sim em alguém verdadeiramente trnsformado em Cristo. Mas este assunto fica muito complicado se analisarmos sob outros ângulos.

 Vejamos por exemplo um assassino, ou uma pessoa qualquer que levou uma vida desregrada, condenada por Deus. No dia em que esta pessoa recebe Cristo, se arrepende dos seus pecados,  sua transformãção passa ser visível, completa. Até aqui tudo certo. Certo também é que não basta ser um frequentador de igreja. Não basta bater no peito e dizer "eu sou crente". Esta pessoa, verdadeiramente convertida quebra a rota que seguia, muda de direção, e sua mudança deveria ser percebida por todos. Até aqui tudo certo, mas... 

No mundo evangélico em que esta pessoa está incerida ficará transparente a transformação da pessoa; é certo que aqueles  também  transformados como ela, irão ver e compreender a sua transformação, mas as pessoas fora do convívio da igreja, as não crentes terão sempre uma desconfiança e dirão: "parece que o tal virou crente, será que mudou mesmo?"

E quando se trata de uma reicidente como foi o meu caso; fui convertida em 1977 e vivi o inferno dentro do meu casamento, de tal forma insuportável que contaminou minha vida com Cristo. São detalhes impossíveis de contar aqui e também não posso culpar ninguém pelo meu fracasso, no entanto não durou minha permanência na igreja e por consequência eu fui alguém de difícil convivência por longos anos. Até que, desgostosa de tudo e de mim mesma, parti para longe e se possível não queria nunca mais ouvir falar de família, vida regrada e igreja. E, no ano de 2010 Deus deixou a situação em torno da minha vida se denegrir, e eu fui ao fundo do poço mais e mais. De repente, o Pai me deu a mão e me tirou do poço. Até eu mesma fui surpreendida, já que afirmei por mais de 10 anos "eu nunca mais entro numa igreja".

Este novo recomeço me tornou alguém agradecida a Ele, agradecida pela Sua bondade para comigo. Eu voltei ao ceio da igreja e minha transformação foi completa. Eu sou nova criatura naquele que me amou primeiro, ainda quando eu estava no ventre de minha mãe  e me acolheu pela segunda vez sob suas asas.

Naquela época do passado, quando eu caí no mundo, fiz muita gente sofrer e estas pessoas deixaram de gostar de mim. Hoje eu me afastei delas porque não dá para conviver com pessoas que não gostam da gente. Então vem a pergunta: ficou transparente a minha nova conversão, minha vida tranformada em Cristo para estas pessoas? Eu creio que não ficou transparente. Estas pessoas sempre lembrarão daquela que eu fui e sempre me tratarão como aquela pessoa arrogante do passado. Então como conviver com isto? Eu devo impor minha presença ao lado de quem eu já pedi perdão, mas  continua a me ver como aquela pessoa que eu não sou mais e continua a não gostar de mim? Como organizar isto?

Simplesmente vivendo minha vida com Cristo em torno de quem vê a minha transformação, meus irmãos da igreja, novas pessoas a quem eu levo a Palavra de Deus e com meu Pai. Ele e só Ele sabe que a minha transformação foi completa e definitiva. A velha criatura morreu  e só Cristo vive em mim, e se o  mundo não me vê como hoje sou, eu oro pelo mundo e se este mundo for de pessoas próximas de mim, que continuam a não gostar de mim, eu oro por estas pessoas, para uma transformação sincera destas pessoas ao lado de Cristo.  Não há outra coisa a fazer.  

Vivamos nossa vida sem aparências de bondade mas com verdadeiro  amor de Cristo. Sigamos em busca do modelo de vida que é a de Jesus Cristo. Mostremos ao mundo nossa nova vida e se alguém duvidar, pode crer, meu irmão, que este não conhece o poder de Deus, a graça de Deus e não vale a pena nos preocuparmos. Oremos por estas pessoas, para que alcanssem a salvação. Amemos estas pessoas, mesmo se elas não nos amam. Deixemos o Espírito de Deus fazer a obra e vivamos em paz.

Paz do Senhor.
Por Alda Inacio

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