Jesus não morreu na sexta feira

 Olá amigo visitante.

Aprendi muito com este estudo, porque sempre fiz as contas da ressureição de Jesus baseada no que me foi ensinado na infância  e a conta nunca fechou. Precisei fazer um estudo profundo, consultando o calendário judeu e muita leitura. Aqui está o estudo. Leia com atenção e vai entender.

Antes de tudo quero dar glória ao Espírito Santo que direcionou o estudo.

Mateus 26:17-23 diz assim:

No primeiro dia da festa dos Pães Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e o consultaram: “Onde desejas que preparemos a refeição da Páscoa?”

Observe:

A festa dos Pães Ázimos durava, e ainda dura 7 dias, portanto, o primeiro dia da festa, quando os discípulos vieram ter com Jesus, eles queriam saber onde ia ser feito o jantar. Com o passar do tempo a festa dos Pães Ázimos se juntou à festa da Páscoa judaica, também conhecida como Pessach e dura uma semana em Israel. A preparação do sacrifício acontece no dia 14 do mês Nisã (naquele ano foi na quarta feira) de acordo com o calendário judaico. A cerimônia desde os tempos antigos tem uma sequência única:  o cordeiro é sacrificado durante o dia e comido naquele dia após o por do sol, que já é dia 15 quinta feira, Jesus comeu a ceia com os discípulos também naquela noite de quinta feira.

Em Marcos 14:1 está escrito: E dali a dois dias era a Páscoa, e a festa dos Pães Ázimos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam. Mas diziam: "Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo". Veja bem que este versículo fala de duas festas, Páscoa e Pães Ázimos. Mas na época a Páscoa não era comemorada, ela era só o dia da passagem (saída do Egito). Não era feriado. A comemoração era sexta, quer dizer 2 dias depois.

Em Marcos 14 verso 17 diz assim: Ao anoitecer, Jesus chegou com os Doze, então era quarta feira noite (14), dia da santa ceia, diz ali “anoitecer” que para os judeus já começava a quinta feira(15) a partir das 18 horas. A última ceia foi no comecinho da quinta feira. Jesus foi preso e crucificado naquela noite, durante a madrugada, já era então a quinta feira, dia da crucificação.

Em João 19:31-37, é descrito o dia da preparação para a festa, quando os judeus pediram a Pilatos para que os crucificados fossem retirados da cruz antes do sábado.

Em Marcos 15:42-47, é descrito o dia da preparação, que era a véspera do sábado,  quando José de Arimateia pediu o corpo de Jesus a Pilatos.

Então Jesus foi crucificado quinta feira. Observe que ele foi tirado da cruz naquele mesmo dia porque não poderia passar pregado na cruz no dia de sábado grande, festa dos pães Azimos.

Jesus ficou no sepulcro 3 noites: de quinta para sexta, de sexta para sábado e de sábado para domingo. No domingo pela manhã (primeiro dia da semana) Maria, e as outras foram ao túmulo, ele não estava mais lá.

Toda a confusão foi gerada por três razões:

1 – O fato de não ter diálogo com os judeus buscando entender suas festividades e depois aplicar aos textos bíblicos.

2 – Outro ponto que dificulta o entendimento é o término do dia no calendário judeu; o dia termina ao por do sol, portanto, por volta de 18 horas e ali começa o dia seguinte. Diferente do nosso calendário que para nós o dia termina meia noite.

3 - A grande culpa também da igreja idólatra que entendeu errado e santificou a seta feira por sua livre vontade e sem estudo e comparações, não se consegue entender. Ficou esta questão herética chamada sexta feira santa para os católicos. Mesmo para os crentes, a conta não fecha, não dá 3 noites no sepulcro e todos ficaram calados, deixaram por isso mesmo.

Mateus 12:40-41 faz referência a Jonas e à baleia, dizendo: "pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra".

Vou ser sincera aqui: 

Me desgosta um bocado a maneira como a Mensagem de Deus na Bíblia foi explicada para nós no decorrer da história. Decorridos 2.024 anos de dissenções, divisões e discórdia, até chegarmos nos dias de hoje, uma atualidade em que a grande maioria dos cristãos não conhece a Bíblia, só decora os versículos que lhes traz alguma esperança. Hoje ainda há discórdia entre o povo judeu sobre estas datas. 

Referência: O site abaixo apenas explica sobre a preparação da festa dos judeus ter ocorrido no dia 14 de Nisã e a ceia comida após o escurecer que já era dia 15 quinta feira.

  https://blog.israelbiblicalstudies.com/pt-br/jewish-studies/a-ceia-da-pascoa-judaica-compreender-ou-participar/ 

Que Deus lhes ilumine.

Por Alda Inácio

O número da Besta 666 o que é?

 Olá amigos, que o Senhor nos una com a paz.

Trago hoje um estudo muito discutido nos últimos anos e bem controverso, assim sendo de minha parte eu creio no que revelarei aqui, sabendo que a grande maioria dos estudiosos da Palavra de Deus para este tempo do fim acreditam em outra versão deste número descrito em Apocalipse como 666, o número da Besta.

O texto descrito por João está falando do Anticristo, leia Apocalipse 13 de 16 a 18.

16 Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa,

17 para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome.

18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis.

João viu o futuro da humanidade e descreveu o Anticristo, um ser que dominará a terra e colocará uma marca na mão e na testa dos seus seguidores. Este ser estará sob o domínio de Satanás e tentará copiar tudo que Jesus fez, porém sob o disfarce da mentira do engano e da ilusão.

Jesus selou seus seguidores com a marca do Espírito Santo, esta é uma marca invisível, somente percebida por quem a tem. O Anticristo colocará uma marca nos seus seguidores revelada pelo número 666 que é o número da imperfeição. Sabemos pela Bíblia que o número da perfeição é o sete, então esta marca é um número imperfeito. Tudo que o diabo faz é imperfeito. Ele apenas imita e nunca consegue chegar a perfeição.

Muitos estudiosos cogitam que a marca será um chip e de jeito nenhum será algo assim, pois tudo caminha após Jesus no plano espiritual, então será algo invisível. O não poder comprar nem vender, na época em que o Anticristo governará, será o cerceamento dos cristão que serão perseguidos e desempregados por não aceitarem adorar a Besta. Sem emprego não se poderá comprar comida, vender, comercializar em geral. Quem desobedecer será morto.

Outra coisa que eu creio, porque sou pós-milenista, é que a igreja de Cristo na terra passará pela grande Tribulação e o sofrimento dos crentes será terrível, como nunca houve antes. Seremos perseguidos e mortos mas, cada um de nós saberá resistir à obrigação imposta pelo Anticristo de adorá-lo. Jamais o faremos. Iremos preferir morrer que adorá-lo.

Há divisões de interpretações sob estes temas escatológicos e muitos fiéis evitam tocar nesses assuntos porque exige uma exegese aprofundada e nem todos tem a possibilidade de aprofundamento, por várias razões. Penso que estes assuntos não podem nos separar do amor de Deus, por não concordarmos com o ponto explanado por um, compreendido de outra maneira por outros e assim estas coisas podem causar esfriamento da fé. Se você pensa diferente deixe quieto, aguarde o tempo certo chegar. Firme sua vida na oração e tente ficar entre irmãos numa comunhão perfeita. Essa união nos ajudará nos tempos difíceis que estão por vir. 

Que Deus nos ilumine e guarde sempre.

Por Alda Inacio