28 setembro 2015

O que levaremos de nós mesmos para a eternidade

Texto bíblico a seguir é João 20 de 24 a 27: 
Tomé, chamado Dídimo, um dos Doze, não estava com os discípulos quando Jesus apareceu.  Os outros discípulos lhe disseram: "Vimos o Senhor!" Mas ele lhes disse: "Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não crerei". Uma semana mais tarde, os seus discípulos estavam outra vez ali, e Tomé com eles. Apesar de estarem trancadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: "Paz seja com vocês!"  E Jesus disse a Tomé: "Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia". 

  Vamos guardar o texto acima. Vamos ver um outro texto. Isaías 65 no versículo 17 diz assim: " Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas." 

Esta colocação de Isaías nos choca um pouco, porque nos parece estranho imaginar quem seremos nós sem lembranças, parece que não serei eu. Minha vida terrena é impregnada de lembranças. Elas são referências de mim mesma. Eu olho para o meu passado e comparo com o meu hoje e posso ver a mudança que o Senhor fez na minha vida. Mas, e quando estivermos no céu o que nos acompanhará deste mundo terreal para ficar gravado em nós na eternidade?

Para responder esta pergunta releia o texto acima tirado do livro de João 20. Estes versículos de 24 a 27 revelam um encontro de Jesus após sua morte. Lembremos que Jesus morreu na cruz, foi feito nele um corte no lado do  coração para certificar que ele estava morto mesmo, para então ser tirado da cruz e colocado na gruta fechado com gigantesca pedra. Inclusive com guardas nas portas para evitar que os seguidores de Jesus roubassem o corpo.

Dias depois Jesus aparece aos discípulos diversas vezes, e Tomé só acreditou depois de ver os furos nas mãos de Jesus. Até aqui ficou bem claro no versículo 27 que Jesus mostrou os furos nas mãos a Tomé, o incrédulo.

Jesus nos prometeu que nós, os seus seguidores, teremos um corpo incorruptível ao sermos elevados aos céus após nossa morte. E olhando Isaías vemos que não teremos lembranças das coisas passadas. E lendo João vemos que Jesus mostrou algo que foi com ele para a eternidade: os furos nas mãos. Há contradição? Não, em hipótese alguma há contradição nestes dois textos, um escrito antes de Cristo, e outro escrito após a morte de Cristo.

Eu entendo que não importará nenhum pouco as nossas lembranças do passado porque o que então seremos é algo de tão grandioso que as lembranças sucumbirão diante da grandeza do que seremos. Saber quem eu fui implica nos detalhes da minha vida. Exemplo: eu nasci em 1952, tive 4 filhos, passei muita fome até os 18 anos, recebi o dom da escrita e finalizei minha vida servindo a Deus. Isto é a essência da minha vida na terra e não será a essência da minha vida no céu. Esta parte é base para a formação de quem eu realmente serei na eternidade, mas isto não é o que eu levarei para a eternidade. A conclusão que chego, óbvia, é que estamos construindo o top de nós mesmos e isto será alcançado na batida do martelo da morte. Ali fechou. O que você evoluiu até o exato momento é a suma de quem você será na eternidade.

Vamos ver mais claramente olhando se analisarmos quem foi Jesus. Ele era filho do marceneiro José e de uma mulher chamada Maria. Nasceu um menino inteligente, que andava pela cidade discutindo com doutores a Palavra de Deus e aos 30 anos virou peregrino e teve muitos seguidores e morreu crucificado por ser considerado vândalo. Esta é a explicação de um leigo judeu para o fato. Eu pergunto: esta foi a essência de Jesus? Resposta: sim enquanto ele estava vivo e não, absolutamente não é a essência que ele levou para a eternidade. Esta foi a história da vida de Jesus, mas a essência foi o que ele veio aqui fazer e que se resume numa única coisa: morrer na cruz para pagar nossos pecados. O resultado da cruz que Jesus levará para a eternidade são os furos nas mãos. Tomé olhou os furos e sabia "este é Jesus". 

Então, eu e você o que levaremos como essência de nós mesmos para a eternidade? 
Irmão, olhe a função da Palavra de Deus, os ensinamentos, olhe a função da Igreja, dos pastores, dos evangelizadores. Que papel eles representam aqui na terra? Eles foram instituídos por Deus para levar mensagem de crescimento espiritual para que você cresça e revele em si mesmo a sua própria essência. Este resultado pleno, na batida do martelo, será você na sua concepção máxima.

Você está aqui na terra para crescer na medida de Cristo, dia após dia e alcançar a estatura máxima de você mesmo. Cada palavra espiritual absorvida por você vai abrindo  a compreensão espiritual e vai revelar você na sua própria essência a tal ponto que, na eternidade a lembrança de sua vida passada, que profissão você teve, que dores você sentiu, tudo isto estará superado em você mesmo. Restará uma pessoa transformada a tal ponto capaz de absorver a luz de Cristo e viver dela na eternidade. 

Eu acho difícil nós entendermos esta parte que é esquecer o que fomos para viver o que seremos. É preciso estudar  a Bíblia e ter uma comunhão perfeita com Deus e então começaremos a ter uma leve ideia do que isto possa significar. Por isto eu passei a dizer não para muita coisa. Eu continuo fazendo poesias, estou trabalhando, tenho uma vida normal, e o diabo me tenta e me provoca tanto quanto  tenta e provoca você. Mas eu decidi dizer não ao que não me convém e me dedicar ao crescimento espiritual. Por isto aconselho você a fazer o mesmo. Comece a olhar o fim do túnel da sua vida e veja se é bom o estado que você está hoje. É assim como você está hoje que você passará a eternidade?  O que você tem feito para crescer espiritualmente?  Pense e aja. O tempo é agora e a batida do martelo pode ser amanhã. 


Abraço em Cristo com alegria.

Por Alda Inácio



02 setembro 2015

Reflexão sobre o sonho de Deus

Hoje eu acordei 5 horas da manhã, normalmente acordo 8 e trinta, e hoje especialmente tenho uma vontade grande de fazer a obra. Sinto o clamor da cidade aguardando receber o livrinho O sonho de Deus que eu escrevi. Para quem ainda não leu (está aí no blog para ler) quero dizer que ele contém um resumo singelo da Bíblia em 10 páginas. E posso garantir que eu aprendi muito sobre o nosso Deus, o criador, escrevendo este livreto.

Uma das coisas que me faz amar muito este Deus é pensar que Ele, estando fora da linha temporal, Ele vive na eternidade que é atemporal, criou o Plano da Salvação na linha temporal e teve e tem que esperar o tempo dos homens para concluir seu sonho. Você já parou para pensar nisto? Você pode imaginar Deus fazendo leituras do andamento da situação, na sua eternidade, vendo a lentidão de como nós nos agimos, dia após dia, e o andamento lento da história dos homens se desenrolando e Deus na sua eterna paciência esperando pelas nossas pequenas ações dia após dia?

Eu penso muito nisto e lembro que a gente houve muito nas pregações sobre os pedidos de bênção em nossas vidas acontecerem no tempo de Deus. Para este Deus amoroso e cuidadoso realizar um ato em nossa vida acaba sendo altamente complexo, devido a própria lentidão das nossas ações. Nós pedimos a Deus algo, ele mexe tudo ao nosso redor para nos dar aquilo que nós pedimos e seria num estalar de dedos, pelo poder dele, se não esbarrasse na nossa morosidade. 

Pensa no que pedimos e queremos que seja "pra ontem" devido à nossa falta de paciência em esperar. Queremos pra ontem mas agimos no fazer a obra de Deus "pra quando der". Nós temos pressa em receber, mas não temos pressa em realizar a obra de Deus no hoje nosso de cada dia. Isto me entristece em pensar que eu queria que o livreto O sonho de Deus já estivesse nas mãos das pessoas todos os mil que foram rodados na gráfica e não estão. Hoje eu preparo mais 80, as vezes 70, coloco cada um dentro de um envelope, escrevo o envelope... É o que dá para fazer no tempo que posso dedicar à obra. E vai lenta a distribuição.

Então, quando eu penso a bondade deste Deus para comigo, para com o andar da humanidade, lento,  e Ele na sua infinita paciência, esperando nós decidirmos fazer a obra e olhando o sonho dele se realizando a passo de tartaruga e tão grandioso, e tão importante a finalização deste plano... e eu lentamente, e ele esperando pacientemente... meu coração se comprime em adoração. Eu amo este Deus de todo o meu coração, cada vez mais, 

Obrigado Senhor pela paciência que tens comigo.
Abençoe quem está lendo esta mensagem.


Por Alda Inácio
Que Deus acompanhe você em tudo que fizer. Volte sempre!