06 outubro 2007

Agora é obrigatória a fidelidade partidária no Brasil

Aprovada esta semana, a nova lei de fidelidade partidária vem dar sossego aos partidos e fortalecer sua base. Com ela, a novidade trouxe penalidade para quem trocou de partido e a lista de nomes é extensa. Nestes dias, em Brasília, o descontentamento é grande entre os infiéis que fazem parte da lista e temem perder a "mamada".
Eu, que nunca fui partidarista, sempre votei no homem e jamais no partido, acabo por concordar com o Superior Tribunal Federal, porque a troca de partido era usada para beneficiar projetos de interesse dos deputados, os quais podiam, quando quisessem, sair de um partido para outro e tudo ficava na paz. Quer dizer, o candidato metia-se numa determinada sigla, para ser eleito, depois migrava para outro partido com intuito de engrossar resistência ou forçar aprovação de leis de interesse duvidoso. Isto acontecia independente da ideologia partidária, apenas era uma manobra para facilitar jogo de interesses.
Agora a troca não será mais possível e neste ponto foi justa a mudança.
Creio que foi um bom passo este começo de moralização da política brasileira e parece que vai cair também o voto secreto para decisões no Senado. Vamos aguardar pois estas mudanças são positivas e devem ser bem vistas pelo povo brasileiro.


Por Alda Inacio

3 comentários:

  1. Alda, desculpa responder aqui à tua questão deixada no meu blogue. Quando digo que o Mundo vai acabar, refiro-me ao espaço temporal, pois se calhar já acabou há muito tempo. Para os que já partiram, esse Mundo já acabou e espero que estejam num melhor. Tentamos dia-a-dia fazer o Mundo parecer melhor, tentamos esquecer os problemas, mas eles não fogem, nascem do nada, da podridão do ser humano. Por espaços temporais todos nos sentimos tristes num dia e alegre noutro. Fazemos hoje o bem e amanhã vemos o mal, nada é perfeito já sei, mas a declinação do mal tem tendência para vencer. Apenas o conseguimos injustificar com as nossas ações do bem. Aqui com este poema quero dizer que vale a pena a gente se conhecer em busca do bem, que o mal nos mostrará amanhã. É um ciclo vicioso e por isso é que sou como todos um pecado mortal, pecarei e hei de morrer, mas enquanto ser vivo, tento escrever direito por linhas direitas e não como Deus que poderá ou não escrever direito por linhas tortas. Assim, agradeço a sua amizade e contribuição para que seja possível darmos as mãos e fazermos no presente o bem. Desculpe este desabafo em tornos poético-dramático. Abraços

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  2. Alda, este espaço está cada vez melhor. Leio e reflicto sobre este post que não faz todo o sentido para a realidade portuguesa mas que sempre faz algum. O problema é as pessoas utilizarem os partidos de forma indecorosa para benefício pessoal. Esta prática impede que sejam escolhidos os melhores e mais capazes em prol dos oportunistas.
    Aproveito também para te informar que, a convite do proprietário, estou a colaborar no NOTAS SOLTAS, IDEIAS TONTAS (http://notassoltasideiastontas.blogspot.com). Dás lá um saltinho?
    Beijinhos

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  3. É indecente o oportunismo de quem, não tendo outras credenciais, quer fazer da política a sua ascenção pessoal. Em Portugal ninguém é penalizado por ser vira casacas mas talvez seja uma ideia a considerar.

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