16 junho 2007

Campanha "Não bata, eduque"


Creio que eu sou uma testemunha real de exemplo negativo, sobre educação de filhos à moda antiga. Tenho 4 e entre eles tenho um filho "autista". Posso afirmar que foi muito difícil educar os quatro tendo que dar atenção especial a um deles e muitas vezes deixando os outros três um pouco de lado. E quantas vezes eu precisei dar alguns catulepes naqueles meninos para educar. Eu necessitava, muitas vezes, fazer com que três se calassem, para que eu cuidasse melhor daquele que mais precisava. Hoje quando vejo uma criança se jogar no chão, gritar e espernear e as palavras dos pais não serem suficientes para mudar o comportamento desta criança, eu fico com medo muito grande do futuro da maioria das crianças da atualidade. Fico me perguntado se cada um de nós, salvo o amor, tem experiência em educação de filhos. Fazemos o que achamos certo. Muitas vezes o pai se vangloria de nunca ter dado um tapa, mas será que não é porque a educação ficou sempre a cargo da mãe? Ela está mais perto dos filhos. Ela educa, ama, acaricia e corrige, não é? Posso dar meu apoio ao Presidente nesta campanha, porque educação começa em casa e com muito carinho. Mas me ensina a fórmla certa, porque amar somente não tem sido suficiente. Eles são pequeninos, lindinhos, carregados no colo, acariciados, cuidados... E será que tem reotorno toda a dedicação que pai e mãe tem dado? Será que quando adultos, se a gente precisar deles, aqueles bebezinhos amados dão amor em troca? Alda Inacio
A foto foi tirada do jornal "O Estadão de São Paulo" de 16/06/07

3 comentários:

  1. Este Blog veio no momento certo. A educação dos filhos é primordial na construção de uma sociedade humana e solidária, sem preconceitos e respeito aos demais.
    Não é difícil ver uma criança um adolescente destruindo um bem público, jogando lixo na rua, xingando seus pais avós e outras pessoas. O papel de educar filhos é dos pais e não dos psicólogos e professores, eles apenas colaboram no que lhe é próprio de sua profissão.

    Muito obrigada Alda pela oportunidade de poder dizer o que acho desse assunto, apesar de eu não ter filhos. Outro dia um adolescente quase me bateu porque ele sentou no encosto do banco da praça e colocou os pés com os tênis sujos no assento do banco da praça e eu fui orientá-lo. Foi isso.

    Antonieta

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  2. Sempre que eu puder farei meu comentários sobre qualquer assunto.

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  3. Quando se fala em bater não se fala, certamente, de uma palmadita correctiva. Quando se fala em bater fala-se do exercício violento do mais forte sobre o mais fraco que, infelizmente, acontece quase todos os dias nas nossas sociedades. E contra isso nós temos que lutar. Há crianças que morrem às mãos dos progenitores e outras ficam marcadas para sempre no corpo e na alma. Temos que alterar este estado de coisas e isso só se consegue com muita perseverança e solidariedade.
    Vai em frente Alda!
    Um beijão

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