Ai como é bom amar, jurar amor eterno, que maravilha é o amor; parece que a gente nasce de novo, parece que sem amor a gente fica meio morto, meio sem saber pra que viver....Hoje estive lendo sobre o casamento de um senhor de 85,cuja esposa de 24 anos pediu o divórcio por não suportar a maratona viagra-sexual do marido....Pomba! Caracas! Sem comentário. Diz o Globo de hoje que a mocinha era manicure e cedeu ao sim do casamento depois de receber um Porsche do idoso milionário....Ah ! Claro! Pensou que o Porsch vinha de graça é? Para tudo na vida tem que suar o tupete moça !
E falando de outra coisa, o amor verdadeiro, que vem da alma, que chega com nuances de eternidade, e quanto mais juntos ficamos, mais queremos ficar juntos...ai, que coisa lindaaaaaaaa ! E quando ele vem verdadeiro e sério na idade avançada? Perigooooooooso ! A gente se apaixona como loucos, nada mais interessa, é pior que na adolescência, mais intenso e desejamos que seja o último... Todo mundo merece sim! Só que a gente nunca sabe quando este sentimento vai chegar, fugimos, um dia ele cai sobre nós, sem que tenhamos procurado, sem avisar e grandioso. Aí todo dia vira dia dos namorados. Quem tem um sentimento assim guarde bem, cultive, proteja seu amor, enfim, amar é a única coisa que vale à pena na vida. Nestas horas vamos de Drummond?
A língua girava no céu da boca. Girava!
Eram duas bocas, no céu único.
O sexo desprendera-se de sua fundação,
errante imprimia-nos seus traços de cobre.
Eu, ela, ela, eu.
Os dois nos movíamos possuídos, trespassados, ela e eu.
A posse não resultava de ação e doação, nem nos somava.
Consumia-nos em piscina de aniquilamento.
Soltos, fálus e vulva no espaço cristalino, vulva e fálus em fogo,
em núpcia, emancipados de nós.
Autor: Carlos Drummond de Andrade
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Muito obrigada. Alda Inácio