Este post é uma pequena reflexão sobre dois ângulos da sociedade: grupos versus individualismo.
Para vivermos bem em sociedade, é lei definirmos uma filosofia de vida ligada à uma ou várias correntes sociais. A razão é simples: muito além de ser uma artimanha unificadora social, ou um adjunto de construção da nossa identidade, é mais que tudo uma necessidade de sobrevivência, viver em grupos sociais. Desde a organização dos humanos em sociedade que este ser humano precisa estar em grupos definidos por ideologias, ou interesses, acima de tudo para proteger-se.
Dentro de um grupo, uns protegem os outros, seja ele grupo familial, espiritual, político. Isto é um processo inconsciente para a maioria dentre nós; só algumas pessoas verdadeiramente racionais conseguem projetar conscientemente sua inclusão social baseada em interesse protecionista. O restante age instintivamente.
Mas no mundo sempre existiram pessoas que se deslocaram do círculo normal dos interesses humanos, para seguirem seu próprio caminho sem dependências. Estas correm o risco do isolamento absoluto mas, como atributo, estes seres individualistas têm mais liberdade para compreender o mundo ao seu redor, livre de influências do convívio em grupos.
Com certeza, a humanidade só sobreviveu até aqui porque se estruturou nestes grupos sociais, desta forma completa de organização necessária e bilateral. Os outros que se isolaram perderam-se, apesar da sua capacidade de analizar o mundo sem compromisso com nada, perderam-se, e o que resta desta sociedade distribuída em grupos, não foge à regra "a união faz a força". Eu, infelizmente, não nasci para viver em grupos e nunca serei capaz. Portanto reinicio os posts deste blog, em solitário, independente e sem rabo preso, como sempre fiz. Eu não devo nada a ninguém e tenho consciência que "quem não deve não teme" e:
"Quando a gente monta sobre grandes cavalos,
é possível que tenhamos que retornar à pé". Pierre Perret.
DIGAM NÃO À PEDOFILIA, PELO AMOR DE DEUS, LUTEM !
Por Alda Inacio